terça-feira, 17 de junho de 2008

O Existencialismo de Sartre- O homem é responsável pelos seus atos.

“A existência precede a essência”. Eis a frase fundamental do existencialismo.
O ponto de partida do existencialismo sartriano é a subjetividade, o cogito cartesiano, que apreende a verdade absoluta da consciência na intuição de si mesma. Na subjetividade o homem não atinge apenas si mesmo, mas também os outros homens, como condição de sua existência.
O princípio de Sartre e a não existência de Deus, o homem não tem que se apegar. Somos livres, sós e sem desculpas.
Apesar da mistura de valores deste século, apesar do homem viver sozinho e sem ajuda nessa confusão, ele é livre e responsável pela sua liberdade. Tudo e gratuito, o homem se encontra na consciência da liberdade, e na possibilidade de forjar nossas própria vida.
Somos livres para dar sentido a qualquer coisa, mais temos que dá sentido a alguma coisa.
O papel do existencialismo é insistir na especificidade de cada acontecimento.
Sartre também discute a questão da morte, diferente de Heidegger, ele acha que a morte tira o sentido da vida, ou seja, ela é a “nidificação dos nossos projetos, é a certeza de que um nada total nos espera.”
Sartre conclui: “ Se nós temos que morrer, a nossa vida não tem sentimento porque os seus problemas não recebem qualquer solução e porque até a significação dos problemas permanece indeterminada.

Opinião do grupo


Concordamos com o que Sartre pensa, pois, o homem é sim responsável por seus atos. Mas há uma coisa que não concordamos:O homem hoje não é nada sem a sua fé. Temos que nos apegar a algo, pois Deus é que nos conforta em vários momentos. Ter fé em algo é a base de qualquer ser.
O homem, hoje, pode manusear sua vida da maneira que ele quizer, pode fazer dela o que bem entende.
Sobre a questão da morte, concordamos, pois a morte é a única certeza que temos na vida.

Conclusão

Conclui-se que o existencialismo é uma moral da ação, porque considera que a única coisa que define o homem é o seu ato. Ato livre por excelência, mesmo que o homem esteja sempre situado num determinado tempo e lugar. Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, “mas do que ele faz do que fizeram dele”. Nada justifica a existência, o tédio dos dias e das noites, caminhos obscuros e desertos, o cotidiano. Mais isso não o livra da liberdade e da responsabilidade. Uma liberdade sem conteúdo se torna amargura, náusea.

julia ponte rocha nº25

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