quarta-feira, 9 de julho de 2008

Sócrates

Platão diz-nos, através de Sócrates, que o objetivo fundamental dos seus argumentos não é convencer, quem escuta, que possui a verdade, mas em atingir a própria verdade. Quem argumenta é, não um sofista mas um filósofo, aquele que «ama o saber» e não o que «ama o triunfo das suas teses».Temos aqui em confronto dois tipos de argumentação: aquela que visa apenas persuadir, convencer e aquela que está ao serviço da verdade e que faz da persuasão um aspecto secundário. Só a segunda constitui saber, ou ciência, a primeira não vai além da opinião Platão quer aqui demarcar-se da retórica sofistica: o que está em causa não é um combate de opiniões mas a luta pela verdade.
Sócrates acredita», que aquilo que defende é uma verdade, porque uma crença não constitui ciência, É por isso que ele vai construindo argumentos, quer superar o âmbito da opinião e segue na via do raciocínio para jamais a abandonar e contempla o que é verdadeiro, divino e não sujeito às contingências da opinião» e Sócrates quer dizer que a cisma é u São igualmente rejeitados os argumentos de «autoridade». Sócrates não diz: acreditem no que vos digo porque sou eu, o vosso mestre que o diz, ou, acreditem em mim, porque eu sou aquele que o deus considerou o mais sábio, muito pelo contrário. O que Sócrates diz é: «se querem um conselho, importem-se pouco com Sócrates e muito mais com a verdade! Se vos parecer que o que digo é verdadeiro, pois me dêem razão; caso contrário, apresentem-me tudo o que têm a objeta. E vejam lá, não vá eu, no meu excesso de zelo, iludir-me a mim e a vós também» (91 c). São os argumentos que decidem, se deve concordar com alguém é antes de mais «conosco mesmos» ma hipótese que contradiz a verdade.
Grupo:


Amanda Pinheiro n°48


Arthur n° 04


Dayanne Lauffer n°14


Felipe de Souza n°18


Thiago Alves n°42

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A descoberta do Eu cartesiano -- Princípio de toda ciência moderna

A Filosofia Moderna e Descartes: Tendências Básicas

Apesar de a filosofia de René Descartes (1596-1650) se basear no que ele chama de "dúvida radical", Descartes não é considerado um cético. É freqüentemente conhecido como um racionalista. No entanto, podemos investigar se, sua filosofia, apesar de ser apresentada por ele como a resposta ao ceticismo, é, fundamentalmente cética.
Descartes começa por refletir sobre as perguntas inquietantes do cético: Será que nossos sentidos não nos enganam sempre? O que é que garante que não estamos sempre alucinando ou sonhando?
Relação com a Filosofia Tradicional
Apesar de ter estudado em colégio jesuíta, Descartes veio a se tornar altamente cético em relação à filosofia clássica que havia aprendido no colégio jesuíta.
Em relação à filosofia ele afirma:
"A filosofia nos ensina falar com aparência de verdade sobre todas as coisas, e nos leva a ser admirado pelos menos eruditos. . . Contudo, apesar de a filosofia ter sido cultivada por muitos séculos pelas melhores inteligências que jamais viveram, . . . não há, nela, uma só questão que não seja objeto de disputa, e, em conseqüência, que não seja dúbia"
É o fato de que ele consegue duvidar da veracidade de tudo o que passa por filosofia que faz com que ele se torne cético em relação a ela, e que tenha certo desprezo pela filosofia tradicional. Se a filosofia vai ter lugar no universo de Descartes, ela terá que ser drasticamente revista.

O Método Cartesiano
O método de Descartes foi proceder de forma matemática, primeiro estabelecendo os princípios fundamentais, para a seguir derivar deles suas conseqüências, da mesma forma que teoremas são derivados de sentenças. Dessa forma, utilizando o método rigoroso do raciocínio matemático, ele esperava constituir, sobre bases firmes e sólidas, um edifício filosófico que ficasse imune à controvérsia fútil que havia caracterizado a filosofia que aprendera na escola.
A primeira etapa na construção desse edifício é a descoberta de princípios básicos ou axiomas, que funcionem como base e alicerce do edifício. A estratégia que ele utiliza para chegar a esses princípios foi a da dúvida sistemática: nada que pode ser duvidado é aceitável como fundamento de seu sistema.
Assim sendo, na busca desse ponto de apoio, Descartes resolve duvidar, sistematicamente, de tudo. Ele se propõe submeter todas as suas crenças a uma revisão sistemática para tentar encontrar aquela(s) de que ele não consegue, realmente, duvidar. Essas crenças lhe forneceriam a base para seu edifício, visto que seriam consideradas como absolutamente certas.

A Natureza do Eu
Descartes passa, portanto, a investigar a natureza daquilo que, ao pensar, ele tem certeza de que existe.
Como se viu, Descartes encontrou razões para duvidar de tudo o que depende dos sentidos. O dele ter certeza de que existe, portanto, não implica que ele tenha certeza de que tem um corpo, que ele tenha impressões sensoriais, sensações. A única coisa de que Descartes pode ter certeza é de que existe enquanto ser pensante.
Aqui descubro o que me pertence. Eu sou, eu existo -- isto é certo. Mas por quanto tempo? Apenas enquanto eu continuo a pensar, porque é possível que, ao deixar de pensar, deixe de existir. Não estou admitindo nada que não seja necessariamente verdadeiro. Estou, portanto, me considerando apenas como um ser pensante, isto é, uma mente -- alma, entendimento, razão, termos cujo sentido.
Se alguém lhe perguntar se seus pensamentos têm alguma causa externa, Descartes responde que seus pensamentos podem ter sido causados por algo externo a ele, como podem ter sido produzidos em sua mente por Deus, pelo gênio maligno, ou então por ele mesmo. Tudo isso é possível, e, portanto, nenhuma dessas causas possíveis pode ser

Conclusão:
A grande contribuição e descartes foi instaurar a duvida como método pra se obter uma base sólida, onde pudesse ser construído um novo “edifício” do conhecimento.

grupo:

Beatriz n°: 51

Bruna n°: 53

Natalia n:34

Daniele n:10